aniversário

E chega a hora da mana mais nova entrar na ultima casa dos "intes".
Que dizer senão PARABÉNS!!!!
e muitos mais anos de vida

Felicidade

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."

Pablo Neruda

franginho

Falamos hoje de frango recheado,
numa dessas tardes em que a vontade de cozinhar abundava e em vez de guiza-lo com batatas ou com esparguete, rechei-o e levei-o inteiro ao forno.

Preparei o frango limpando-o por dentro e esfrengando a pele com bastante limão,
à parte preparei um recheio com o refogado de uma cebola e três dentes de alho grandes picados.
Quando a cebola estava transparente adicionei sal, a carne de vaca picada e deixei cozinhar uns minutos. Juntei cogumelos picados grosseiramente e castanhas ultracongeladas e rectifiquei temperos.
Tapei e deixei estufar até as castanhas estarem cozidas, chegados aqui esmaguei algumas das castanhas deixando pedaços médios lá pelo meio.
Recheei o pássaro e unteio com margarina e povilhei com pimentão doce.
Coloquei num pirex e reguei com vinho branco.
Ficou assim:

Reis

Para festejar e não engordar tomem lá uma foto de bolo rei.
Este foi feito em casa na véspera da véspera de Natal mas como dá algum trabalho acabo sempre por não repetir a dose na data em que se devia comer o bolinho
Leva 800gr de farinha, mais 100gr dela para juntar a 60gr de fermento padeiro e um decilitro de leite morno.
Amassasse tudo com a raspa da casca de uma laranja, 200gr de açúcar, um cálice de vinho do Porto que a maior parte das vezes substituo por outra bebida que tenha à mão tipo wisky, rum ou outra, juntam-se seis ovos um de cada vez, as frutas cristalizadas que se gostarem (eu opto por colocar mais pêra e reduzo a quantidade de laranja e tangerina), frutos secos NUNCA o amendoim uma vez que anula o sabor de todas as outras, o mesmo para o cajú que não é para aqui chamado, passas e corintos, e para personalizar a história uns alperces e ameixas secas.
Deixa-se repousar para levedar pelo menos três horas e vai ao forno a 180º, devidamente pincelado com ovo batido até ficar com o aspecto fantástico da fotografia.
Para finalizar e enquanto ainda está quente pode ainda dar-se uma pinceladela com geleia (de preferência de marmelo) para ficar mais brilhante.

sopa da pedra

Parece, mas não estamos no campo.
Fui para a serra na passagem do ano e por lá ainda existe o hábito de cozinhar à lareira
Cheguei a casa e resolvi testar essa técnica de cozinha. Adorei
O resultado foi este



Sopa da pedra feita em menos de nada numa panela de ferro e com um sabor fabuloso.
Claro que alterei a receita uma vez que não sou nada fã do pé de porco ou da faceira.
Fiz assim - coloquei água com sal na panela e deixei cozinhar carne de vaca cortada em cubos com rodelas de chouriço de carne e claro a pedra (neste caso um seixo rolado previamente bem lavado).
juntei rojões de porco e deixei cozinhar.
Entretanto cortei em cubos médios batatas, três cenouras médias, duas cebolas, repolho em juliana.
Escorri uma lata pequena de feijão e outra de grão e preparei uma farinheira e uma morcela de porco preto (do pingo doce que são óptimas)
Quando a água estava a ferver juntei tudo às carnes que já estavam cozidas, e coloquei por cima de tudo duas mãos cheias de coentros cortados a receita pedia ainda hortelã mas desta vez não consegui encontrar pelo que fica para a próxima.
Deixei apurar e servi em prato de sopa a acompanhar com uma fatia de pão alentejano.
Experimentem é deveras reconfortante.