quarta-feira, 29 de julho de 2009

Coelho


Arroz de coelho,
sem vinho, sem cominhos, muito saudável e a pensar que a mais pequena também "já pode e deve comer da panela dos pais" (como diz o pediatra fantástico dela)

refogar uma cebola picada em azeite juntar um dente de alho picado deixar frigir até ficar transparente,
adicionar o coelho partido em pedaços e quando começar a mudar de cor refrescar o preparado com vinagre de arroz a gosto,
adicionar uma cenoura às rodelas, feijão verde cortado como acharem melhor (o meu foi às tiras) e água para cozinhar tudo
Quando estiver tudo macio, adicionar sal e os temperos que acharem por bem (eu não coloquei nada mais) e o arroz (usei carolino) deixar cozinhar.

E não é que ela gostou!

Bom apetite

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fusão


Um dia destes pediram-me um exemplo de cozinha de fusão....
inventei esta:

Tomate recheado com açorda de atum

num tacho refogar uma cebola quando essa estiver transparente juntar sal a gosto e uma lata de atum escorrido e envolver
juntar pão ralado aromatizado com tomilho (feito na bimby),
adicionar água até adquirir a consistência desejada, rectificar temperos e deixar esfriar.
Quando estiver frio adicionar uma ou duas colheres de sopa de maionese e azeitonas pretas às lascas.
Rechear os tomates a que previamente foram retiradas as sementes e postos a escorrer e levar ao forno cerca de 25m para cozinhar o tomate.
Acompanhei com arroz de cenoura, não ficou mal mas tenho a sensação que com uma salada de rúcula e endivias ficaria melhor.

Doce de sangria


Ainda na onda dos citrinos mas não só lembram-se da sangria de champanhe?
Inventei um doce de sangria para aplicar na bimby
acabada a festa e em vez de deitar as frutas da sangria foram escorri-as
tirei a hortelã e parte do limão e pesei
juntei metade do peso da fruta em açúcar e programei 25minutos 100º velocidade 1
no fim triturei o preparado (36segundos velocidade 6) - não se esqueçam de tirar o pau de canela antes disso.
ainda quente deitei em frascos e tapei para que ficassem em vácuo depois de arrefecerem.

Molho, Molhinho

na sequência da marinada de citrinos, lembrei-me de partilhar convosco um molho de família que se faz para temperar os camarões que são grelhados na brasa.
Estas férias fizemo-lo e foi reconfortante temperar com ele a paparoca (vá-se lá saber porquê).

Numa frigideira colocar azeite um alho em lascas e deixar cozinhar em lume brando para fritar sem deixar queimar, juntar pimentão doce em pó e depois de ferver tirar do lume e adicionar sumo de um limão e salsa picada.
Depois é só regar os camarões ou outro qualquer peixe com esse molho e desfrutar.

Espetadas de frango em marinada de citrinos


Esta receita foi-me sugerida pela Cat a quem desde já faço uma vénia pelo bom gosto que tem para estas coisas ;)


Espetadas de frango em marinada de citrinos

peito de frango cortado em cubos
sumo de um limão (eu usei limão e meio)
sumo de uma laranja
duas colheres de mel (usei de rosmaninho)
uma colher de molho de soja
uma pitada de sal e outra de pimenta (esta última dispensei)
rosmaninho para aromatizar a coisa (como falhou esse ingrediente usei alecrim)
e duas colheres de sopa de vaqueiro liquida (não havia e na altura de cozinhar derreti um pouco de vaqueiro na chapa)

deixar marinar o frango cerca de meia hora colocar em espetos apropriados para espetadas e assar numa chapa quente própria para grelhados, pincelar as espetadas com a marinada até ficarem douradas

Como estava com preguiça para colocar o frango nos espetos assei-os sem mais em cubos individuais na chapa
e como a dita preguiça era mesmo mta para acompanhamento fiz uma salada de tomate com ananás em calda

É um jantar a lembrar férias, leve saboroso e fresquinho

terça-feira, 14 de julho de 2009

Livros e leituras


Há já uns anos valentes, pelo menos desde que terminei a faculdade tenho o habito saudável de levar livros para me entreter e cultivar com histórias que não tenham nada a ver com o meu dia a dia profissional.
Este ano as escolhas, feitas à pressa e sem consideração aos pormenores das capas dos livros, saíram ao lado.
Sim leram bem tenho o estranho costume de entrar na livraria e escolher os livros que possivelmente gostaria de ler pela capa (sejamos sinceros podia dar-me para pior)
Desta vez escolhi um que tinha areia da praia e pegadas apelativo, certo? para mais o título era sugestivo "Destino turístico" do Rui Zink.... pronto está bem a capa tinha num dos cantos uma granada de mão mas não pensei que a leitura me entusiasmasse tão pouco
Basicamente a história é de um médico que decide que quer morrer por causa de um disparate sem tamanho que o seu filho fez e que acaba por leva-lo a morrer na cadeia.
O anti-heroi da história fica de tal modo auto-destrutivo que a sua finalidade na vida passa a ser acabar com a mesma.
Pois... para férias não aconselho acabei a ter pesadelos com aquilo tudo, muito sangue e de certa forma relata a tendência de uma pessoa em fugir da realidade que é menos positiva ou que transforma o percurso mais difícil de encarar e superar.
Vendo pela positiva... não consigo, não gostei mesmo nada do livro.

De volta (parte III)


Nunca tive jeito nenhum para fazer omeletes
De facto tinha sempre muito boa vontade mas acabava sempre por ficar com ovos mexidos, já que na hora de virar as ditas acabava sempre por "estragar a pintura". Contudo este Verão estava inspirada e resolvi tentar fazer uma tortilha de batata... e não é que consegui!
A receita:
5 ovos batidos com sal e pimenta a gosto,
juntar cebola finamente picada e salsa e incorporar três ou quatro batatas médias previamente cozidas e cortadas às rodelas,
fritar em azeite numa frigideira anti-aderente.
Quando estiver quase sem totalmente solidificada, fazer deslizar a dita cuja para um prato ou uma tampa que seja da frigideira e voltar a coloca-la nesta última para fritar do lado que esteve para cima.
Eu tapei a tortilha por uns minutos para cozinhar melhor no centro já que não gosto de ovos mal passados.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

De volta (parte II)















E se tiveres gente em casa com vontade de brindar ao facto de se estar de férias o que fazer?
Sangria de champanhe, lógico! Não sabes a receita? faz como eu improvisa:

Uma laranja descascada e aos gomos
Um limão cortado às meias luas
Duas maçãs pequenas
Uma caixa de morangos (250gr)
Um pau de Canela
Seis folhas de hortelã
açúcar a gosto
juntar tudo esmagar um pouco a fruta e a hortelã
Adicionar uma garrafa de champanhe e meia de seven up.
Não ponham gelo, agarrem na misturada toda e coloquem mais ou menos uma hora dentro do congelador assim não fica aguada mas consegue-se refrescar a coisa.
Não abusem da dose senão acabam a rir sozinhos

De volta (parte I)



E cá estamos nós de novo após umas merecidas semanas de férias num pequeno paraíso no Algarve, junto à praia mas longe das confusões turísticas que tanto caracterizam essa região.
Tanta coisa para dizer e tão pouca memória... a idade não perdoa de facto, apesar de inúmeras coisas feitas e vividas de forma plena, chego à conclusão que esta cabeçita aqui tem tanto em que pensar que armazena tudo muito depressa no arquivo morto mais recôndito.
Não há-de ser nada, havemos de falar das praias favoritas, da sangria de champanhe improvisada, do molho para peixe e principalmente para camarões grelhados na brasa, na tortilha experimental e magnifica entre outras coisas.



As praias
Este ano tive o prazer de experimentar o chamado "horário totó" de ida à praia
Passo a explicar a mais nova da família acorda religiosamente todos os dias, faça sol ou chuva, às sete horas da manhã para tomar o pequeno almoço e como já é um portento de pessoa, com quase dezasseis meses de vida, entendeu estas férias ser crescida o suficiente para deixar, por sua iniciativa, de gostar de beber biberão.
Por isso mesmo passamos a ter de acordar todos para acompanhar a menina no seu pequeno almoço de papa cerelac (passo a publicidade), sim porque a companhia tinha que ser dos dois progenitores para não haver berreiro por faltar alguém no enquadramento.
Resumindo entre acordar, acabar de dar de comer a quem tem fome e fazer o saco de praia , por volta das nove horas já estávamos nós a estender as toalhas ao sol da praia da Marinha sem ninguém para fazer companhia a não ser as andorinhas e as gaivotas que nos davam os bons dias.
Passei a gostar desse horário e de praias desertas em pleno Verão sem ter ninguém por perto , e como se saía da praia às onze porque o sol ficava demasiado forte para a bébé, melhor ainda.
De tarde a rotina era idêntica, depois de uma sesta em que cada um dormia para seu lado, voltávamos quando toda a gente se prepara para sair já que há que organizar tudo para as saídas nocturnas mas aí mudávamos de praia, e fomos desde:

Caneiros,


Srª da Rocha,


Albandeira,


Praia Grande,


Pintadinho


Devo confessar que as que mais gostei, para além da Marinha, Albandeira surpreendeu pela positiva, praia pequenina numa enseada com uma ondulação fantástica e Sr.ª da Rocha que já conhecia continua um must de água clara, pena a quantidade de cogumelos de betão que nasceu à sua volta e que estrangula um bocado a praia.