terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ano Novo

Em menos de um suspiro passou um ano.
Estavamos em meados de 2007 e a vida tal qual a conhecia - com férias despreocupadas, saídas a dois, noites bem dormidas (entenda-se oito horas seguidas) - deixou de existir.
Vieram as fraldas em Março de 2008, o acordar de quatro em quatro horas (dizem que tenho sorte nesta parte e eu também não me queixo muito), as sopas xpto's próprias das tenras idades, o lavar a roupinha com especial cuidado e as preocupações de mãe tipo "parece-me que ela tem frio", "a roupa está a deixar de lhe servir", "vai mais devagar, olha a menina", "já reparas-te na respiração dela? hoje não está muito boa"... pareço a minha mãe!!!!!!! Como eu costumo dizer, só depois de se ter uma criança é que começamos realmente a dar valor às mães e a entende-las em toda a linha de pensamento e acção o que significa que os rapazes nunca lá chegam verdadeiramente (salvo honrosas excepções).
Isto tudo para dizer que ando a preparar o fim do ano - que implica mudar de região - há mais de uma semana... o que tenho que levar de roupa, comida, cama de viagem, medicamentos, agasalhos, biberãos, etc., etc., etc. é dose (da última vez que saímos uma mala de viagem era dos papás e outra da piolha)
puff puff, preciso de férias! e ainda me dizem que só tem tendência a piorar!
Vendo o lado positivo da coisa:
- Já consegui ir almoçar fora com a pimpolha atrelada sem que a mesma tivesse feito birra no restaurante, o que é inédito já que a senhorita não suportava ambientes barulhentos até à bem pouco tempo.
- O sorriso dela está cada vez mais bonito, bem como tudo o que a ela diz respeito,
brinca imenso e as suas gargalhadas são contagiantes
Resumindo - mudança radical da vida tal qual a conhecia para melhor e para pior.
Mais responsabilidade, mais amor, mais carinho, mais amizade... mais tudo.
Não desejo que desatem a ter filhotes para se sentirem assim mas apenas que tenham um ano em pleno, com muitas alegrias mesmo que sejam ou pareçam singelas.

Feliz ano novo

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

chococino



E finalmente consegui experimentar um chococino da famosa Dolce Gusto da Krups
Fiquei desiludida :(
pensava eu que iria degustar um magnifico chocolate quente e saiu-me um chocolate com leite mal amanhado...
não me levem a mal, eu até gosto de chocolatinho com leite mas não é preciso uma maquina daquelas para juntar uma coisa à outra... se bem que o sistema da máquina tem as suas vantagens já que torna a tarefa da mistura muito limpinha.
Espero sinceramente que as cápsulas sejam recicláveis senão há já outro contra para juntar à lista.
O pior de tudo, para mim pelo menos, é que aquilo é doce, muito doce... mas mesmo muito doce!
Com tudo isto e mais o facto de em termos de qualidade de café estarmos um pouco à quem do que é esperado pelo consumidor médio da coisa, estamos mal.
Concluindo - decidi que apesar de achar muita graça à máquina, que em termos de design é muito agradável ao olho e quanto ao sistema das cápsulas é funcional e muito limpa, vou esperar por qualquer outra coisa que consiga fazer chocolate quente como manda a digníssima sapatilha.
Paciência.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

hummus

Já alguma vez provaram hummus?
É bom, feito à base de grão moído e pasta de sesamo (tahini)
Tentei fazê-lo para um jantar um dia destes e não correu muito bem já que confiei na minha memória, a qual diga-se de passagem anda pelas ruas da amargura - muitas horas a dever ao "João Pestana".

Moí grão cozido juntei duas colheres de chá de pasta de sésamo, um fio de azeite e um dente de alho pequeno esmagado
A pasta ficou muito consistente mas como tinha massa folhada a sobrar no frigorífico resolvi não deitar tudo fora e fazer uns folhados para aperitivo.

Salvou-se o hummus e inventou-se uma variante fantástica.
:)

domingo, 21 de dezembro de 2008

Confraternização

Ontem tivemos festa cá em casa, a juntar aos inevitáveis jantares e almoços de Natal há sempre um espaço para reunir os amigos e fazer troca de prendas de coisas que não fazem falta a ninguém mas que sempre dão para nos rirmos um bocado.
Este ano surgiu um dilema... o que fazer que seja bom e muito rápido já que a bebé está na fase de que ocupa mais de 2/3 do tempo disponível durante um dia, solução :


Pudim de leite condensado

4 ovos
1 lata de leite condensado
a mesma late de leite de vaca (usei meio gordo)
misturar tudo no liquidificador
deitar dentro de uma fora barrada de caramelo
30 minutos dentro do forno em banho maria a 180º ventilado
e já tá!
Fantástico!

como achei que faltava qualquer coisa



bolo de cenoura com cobertura de chocolate
duas chávenas de farinha
uma colher de sopa de fermento em pó
duas chávenas de açúcar
uma chávena de óleo
4 ovos
3 cenouras grandes descascadas

junta-se o óleo os ovos as cenouras e o açúcar no liquidificador bate-se até ficar homogéneo
coloca-se a mistura na batedeira e adiciona-se a farinha e o fermento
quando está tudo ligado verte-se para uma forma (untada e enfarinhada) e leva-se a cozer.
Quando já está frio aplica-se a cobertura de chocolate que fiz com chocolate amargo, um pouco de leite e margarina

e para terminar a aventura relâmpago na cozinha:



folhados de salsicha
massa folhada de compra
salsichas de cocktail
escorrem-se as salsichas temperam-se com alecrim e tomilho
enrolam-se as ditas na massa
leva-se ao forno salpicadas de leite ou ovo batido se preferirem

e pronto temos a nossa parte da festa feita :)

Feliz Natal

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Sapatos e sapatadas


Sapatos...
Quem conhece um pouco da cultura muçulmana sabe que chamar cão a uma pessoa é desferir um insulto do pior que se possa imaginar, se a isso se juntar o atirar de um ou vários sapatos então a coisa ainda é pior, já que são coisas ligadas a porcaria.
O cão é tido como um animal impuro, o sapato associado a tudo aquilo que nós pisamos na rua e nem queremos saber ou imaginar o que é para não ficarmos completamente esquizofrénicos com aquilo que transportamos todos os dias connosco.

E agora fazer isso a um líder mundial?!?!?! Pois, se o Bush não se desviasse levava com o sapatinho (que devia ser no mínimo um 42) bem na focinheira!
Já repararam que mesmo com a segurança toda que rodeia essa vedeta deixaram entrar uns sapatos assassinos! Não há condições.
Qualquer dia para entrar em conferências de imprensa com altos dignitários só descalços e nada de blocos de notas, canetas ou gravadores, tudo armas de destruição maciça em potência!

Grande barracada! Mas vá lá o Sr. ainda teve o discernimento de se desviar. Cá para mim andou a treinar na wii da Casa Branca!
Bem pode dizer ele que o Iraque é o seu maior arrependimento!

Coelho no forno


Coelho!
Ora aí está uma coisa com que eu não simpatizo por aí além e a imagem explica porquê - o bicharoco é fofinho demais para pensar nele como algo que gostaria de tricar depois de cozinhado.
Contudo à excepções...
Estava eu a dar voltas à minha cabecinha a tentar dar um destino final a um coelhito que tinha já arranjado há dias (gracias Dudis) e lembrei-me de tal enfiar o bicharoco no forno.... soa bem... e fiz assim:

um coelho temperado com quatro dentes de alho, colorau, sal, alecrim, rosmaninho e vinagre de vinho branco, deixei marinar uma hora.
Num tabuleiro de ir ao forno coloquei cinco batatas médias cortadas ao cubos dispus o coelho em cima das batatas, cortei uma cebola média em meias luas e adicionei um pouco de água ao tabuleiro sem "lavar" os temperos do coelho, reguei com azeite e tapei o preparado com folha de alumínio.
Levei ao forno a 180º ventilado por 40minutos, retirei a folha de alumínio e deixei alourar.

Acompanhei com salada de endivias com uma vinagrete com mostarda

Ficou divino.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

retrospectiva


Estamos naquela altura do ano em que se começa a pensar no que fomos e no que somos neste ano que finda... e dou por mim, ainda a umas semanas do fim do ano, a fazer uma retrospectiva do que passou.
Já experimentaram fazê-lo em termos globais? Tipo, da vida que poderia ter sido?
Pois, é um defeito meu. Em vez de anual faço de tudo aquilo que me marcou ao longo de três décadas.
Comentava eu ainda há pouco com uma recente amiga que sou um pouco "bicho do mato" no que toca às festividades sejam elas natalícias ou outras. Talvez por feitio ou porque sempre festejei apenas com o núcleo da família e sem grandes ajuntamentos de familiares que só se vêm uma vez por ano para comer bacalhau e abrir prendinhas.
E se sempre fui assim em relação a festas também o sou em relação a pessoas, o tempo passa e as pessoas que conheço mudam com uma rapidez estonteante.
Não que não deixem as suas marcas e lembranças, boas ou más, mas não ficam. Esfumam-se... se à data dos factos não parecia mal que assim fosse, hoje faz-me confusão não ter guardado melhor as amizades de faculdade e de escola e outras.
Como seria se não tivesse perdido contactos? Que rumo diversos teria dado aos acontecimentos de hoje se tivesse o input de alguns?
A todos eles, que me foram ensinando coisas fantásticas desta vida como gostar de jazz, música francesa, ver para além do cinema comercial, aprender a gostar de Saramago, arriscar a cozinhar coisas diferentes, aprender a pintar, tirar um curso básico de fotografia em cinco lições, sorrir com os pormenores que nos escapam a todos numa paisagem ou simplesmente a ficar quieta e apreciar o silêncio um feliz Natal e um obrigado pelas experiências que não se esquecem apesar de se perderem contactos.

sábado, 6 de dezembro de 2008

carbonara


Nada como um prato de massa para animar a malta
Muito melhor se baseada numa receita do Jaime Oliver - expert em massas e tudo quanto é comida italiana.
Salsichas frescas (na falta de salsichas italianas) as quais foram abertas e transformadas em almôdegas do tamanho de berlindes
Passei as almôndegas por pão ralado e fritei em azeite
à parte cozi linguini de peperoni (uma pequena maravilha de sabor e aroma)
numa tijela juntei um pacote de natas dois ovos inteiros sal, pimenta, oregãos, manjerona e salsa e bati tudo.
Quando as almôndegas estavam douradas e a massa cozida e escorrida juntei tudo dentro de uma panela reguei com as natas, coloquei queijo da ilha ralado (faltou o parmesão e tive de improvisar) e levei a lume brando para cozinhar muito lentamente os ovos.